Sem generalizar, mas já generalizando, a maioria das pessoas que possuem uma linha de telefone já passou por uma situação de cold calling, ou “ligações frias“. Mas, essa prática pode ter um efeito super negativo. Por isso, Não pule no abismo das “ligações frias” aí no sindicato!
Imagine que o seu telefone toca, você atende e:
– Oi, eu falo com o Rogério?
– Sim, sou eu.
– Ótimo. Meu nome é Gabriela e te liguei para te oferecer um novo plano de internet, que vai melhorar 100% a sua velocidade e blablablá, etc e blablablá.
– Certo. Agradeço o seu contato, Gabriela, mas não estou interessado. Já possuo um plano e estou satisfeito com ele.
Tu, tu, tu… o telefone desliga.
Pois é, esse é um ótimo exemplo de uma ligação fria. Já aconteceu com você?
Percebe que é algo totalmente irrelevante para você? Você, quanto consumidor, não necessariamente está no momento de compra de um serviço como esse e pode até te causar um incomodo, gerando o famoso “ranço” da empresa que te ligou. Por isso, é que fica o nosso alerta: não pule no abismo das “ligações frias” aí no sindicato!
Ok, mas tecnicamente, o que é ligação fria?
Cold calling é uma técnica de vendas que consiste em uma ligação feita por vendedor, que liga aleatoriamente para pessoas que não demostraram interesse no que ele está vendendo, seja um produto ou um serviço.
Este tipo de técnica pode ser vista como invasiva, além de demandar um investimento de tempo e dinheiro que não necessariamente trará um retorno.
Ah, mas aqui no sindicato a gente não faz isso!
Sim, eu sei disso. Não necessariamente o sindicato faz ligações para associar os trabalhadores. Mas, temos aqui alguns exemplos do que podemos considerar “cold callings” nas práticas dos sindicatos:
- No final de cada notícia divulgada você coloca um “associe-se agora mesmo”.
- Em todo post nas redes sociais você tenta vender uma associação, mesmo quando o post não tem nada relacionado à associação de trabalhadores.
- Quando um trabalhador tenta tirar uma dúvida com você sobre um assunto da empresa, você tenta oferecer a associação para ele, como quem não quer nada.
Ou seja, não necessariamente o sindicato pratica ligações frias, mas, em suas práticas toma atitudes que podemos considerar cold callings, como estas citamos.
O ideal, é ofertar a associação para as pessoas que já tem um entendimento sobre o sindicato, ou seja, que já esteja no momento certo de compra. Nesse artigo aqui, falamos bastante sobre vendas de associação sindical, dá uma conferida para entender mais sobre estratégias de vendas para associação sindical.
Como saber se o trabalhador está no momento certo de se associar?
Investir em um trabalho de marketing sindical é fundamental para conseguir saber essa questão. Existem várias estratégias que podem indicar o caminho, como:
- Criar uma estratégia de vendas exclusiva para solucionar os problemas do seu sindicato.
- Realizar pesquisas para saber quais os pontos fortes e fracos do sindicato e aplicar melhorias a partir dela.
- Utilizar uma ferramenta de CRM para entender os maiores interesses do trabalhador individualmente, assim é possível tomar decisões baseadas nas preferências e individualidades de cada trabalhador.
- Criar conteúdos que visam a atração e captação de contatos interessados por meio de landing pages e formulários.
- Construir fluxos de automação de comunicação, com uma linha baseada nas ações dos contatos para saber o momento certo de vender a associação.
E por aí vai…
Outra forma também é curtir o nosso canal no Youtube. Toda semana subimos novos conteúdos no Acordo Coletivo para ajudar os sindicatos a retomarem a força do movimento sindical. Curte lá e nos conte o que achou?
Quando você tem uma equipe de marketing responsável por criar estratégias que passem por todas as etapas do funil de vendas, desde o momento da prospecção, até o momento da nutrição dos associados, você evita investir o seu tempo e dinheiro em trabalhadores que ainda não tem interesse em se associar.
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